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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Qualidade de Vida

Tenho sido muito questionada sobre o binômio mudanças de estilo x qualidade de vida, e a dúvida realmente procede.
Mesmo com acesso a tudo de mais moderno que a ciência pode nos oferecer hoje em dia, alguns estudos científicos bem conduzidos revelaram uma realidade estonteante: Se o seu objetivo é manter-se saudável (prevenção primária), todas as maravilhas modernas para diagnóstico precoce e tratamento das doenças cardio vasculares perdem, no quesito relação custo x benefício, para as mudanças de estilo de vida. Significa dizer que, para a prevenção primária de doenças do sistema cardio vascular, manter hábitos de vida saudáveis é a saída mais eficiente, e a divulgação dessas mudanças é papel dos profissionais da saúde, mas a responsabilidade de mudar está em nossas próprias mãos.
A questão, então, reside no "custo" pessoal para mudar estes hábitos, e é isso que incomoda as pessoas ao ponto de levá-las a questionar se vale ou não a pena fazer "sacrifícios" em favor da prevenção de uma doença que elas ainda não tem, de fato. Outro fator que interfere na tomada da decisão de mudar é o lapso de tempo que se dá entre o conhecimento de um fato (conscientização) e a mudança de atitude que ele suscita (ação), que é o chamado hiato informação-ação.
Se tomarmos como exemplo o hábito de exercitar-se regularmente, é mais fácil entender a sua importância no auxílio para manutenção do peso adequado ao seu biotipo, no efeito anti estresse, na promoção da melhora da condição cárdio pulmonar e no aumento da auto-estima que o exercício promove, além de estimular de fato a formação de novos vasos que podem servir de "pontes" para outros vasos já obstruídos, em qualquer segmento do corpo.
Mas quando se fala de mudança de hábitos alimentares, como redução da ingesta de bebidas alcoólicas, de alimentos gordurosos e de excesso de sal , ou ainda a mais difícil decisão de todas, o abandono do hábito de fumar, a coisa toda muda de figura, porque nesses casos, esses maus hábitos adquiridos às vezes desde as vivências na casa paterna, são geralmente introjetados como sendo as próprias fontes de "bem estar" e entendidos como os meios para experimentar a tal qualidade de vida.
Como mudar esse cenário?
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2 comentários:

  1. Cláudia,
    Parabéns pelo blog. Adorei esse texto. Espero poder aprender mais sobre a manutenção da nossa saúde. Continue a nos dar mais dicas.
    bjs,
    Cleide

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  2. Oi, Claudinha
    Só prá contrariar, como "anarquista" que sou, segundo Woody Allen "Você pode viver 100 anos se desistir de todas as coisas que fazem você querer viver até os 100 anos" (brincadeirinha, não é o que eu penso, mas não deixa de ser engraçado)
    PS: não espalha que também sou cardiologista,hem?
    Rosemery

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