Talvez este assunto não seja interesante para muitos leitores, mas... esta é uma FAQ (pergunta muito frequente - em inglês) no consutório. Não é formulada assim, diretamente. O habitual é chegar uma pessoa jovem, expressando alguma ansiedade e contando que veio procurar a opinião de um especialista por conselho de sua mãe, pai ou tia. E a conversa segue mais ou menos a mesma: "sempre aparecem manchas roxas na minha pele, e várias pessoas me mandaram procurar um cardiologista dizendo que fulano ou cicrano que conheciam, vivia cheio de manchas assim, e morreu do coração".
Vamos por partes. As manchas roxas, ou equimoses, são alterações localizadas da coloração da pele, resultado de sangramento nos tecidos sub cutâneos. Sua causa mais frequente é um pequeno traumatismo local, com ruptura de um vaso sanguíneo, causando um pequeno sangramento. Se o vaso sanguíneo rompido for bem superficial, o sangue extravasado pode alterar a cor da pele assim que o evento acontece, e fica bem mais fácil fazer a conexão entre a equimose e o trauma que a causou. Mas, se o vaso rompido estiver mais profundamente localizado, podem se passar alguns dias até que a coloração do sangue seja visível através da pele, o que torna mais difícil a associação da mancha com o evento que a causou. Sendo assim, a primeira impressão é a de que aquela 'mancha' apareceu espontaneamente.
Outro dado muito importante é o fato de que realmente alguns portadores de doenças cardíacas necessitam usar medicamentos que reduzem a eficiência da coagulação sanguínea, e neste grupo de indivíduos, qualquer pequeno traumatismo pode causar equimoses.
Juntem estes dois conceitos, e vocês saberão porque tantas pessoas fazem esta associação entre manchas roxas e doenças do coração.
Ampliando um pouco mais o tema, existe também uma crença popular de as equimoses surgem espontaneamente em pessoas 'muito nervosas'. Eu creio que isso se deve ao fato da ansiedade determinar um padrão diferenciado de propriocepção (capacidade de se auto perceber) e também de distração, favorecendo pequenos traumatismos dos quais, em seu estado de consciência alterado, o indivíduo nem chega a notar.
Por outro lado, se alguém percebe que estão surgindo manchas roxas na sua pele, em frequencia, tamanho ou intensidade diferentes do habitual, deve sempre procurar orientação médica. Muitas doenças hematológicas, hepáticas, auto imunes, infecciosas, congênitas ou microvasculares podem se manifestar pelo surgimento de equimoses.
Mitos e fatos à parte, sempre que surgir a dúvida, procure orientação médica.
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domingo, 6 de março de 2011
segunda-feira, 19 de julho de 2010
precordialgia
Dizem que coração não dói.
Há controvérsias.
No músculo cardíaco não existem todos os tipos de terminações sensitivas que há na pele, por exemplo. Ao ponto de ser possível que, se o coração fosse um órgão de mais fácil acesso, pudesse ser manuseado, cortado, costurado... sem a necessidade de anestésicos. Esse 'tipo de dor', o coração não é capaz de produzir. Mas... o coração tem receptores sensíveis à isquemia (falha na oxigenação de seus tecidos).
A isquemia é o resultado do desequilíbrio entre o consumo e a oferta de oxigênio para um tecido. Acontece toda vez que a demanda suplanta a oferta, por aumento da primeira ou declínio da segunda... ou as duas coisas ao mesmo tempo. Em condições assim, as células cardíacas começam a produzir energia para o seu funcionamento através de reações bioquímicas anaeróbias (sem a presença do oxigênio) que têm como sub produtos, outras substâncias, cujas presenças acionam receptores químicos capazes de estimular as terminações sensitivas... causando a famosa 'angina de peito'.
Quem já sentiu... nunca esquece! Esta é uma condição sui generis. É melhor descrita como 'desconforto', já que não se assemelha a nenhuma outra sensação promovida pelo corpo humano. Vem acompanhada de um mix de outras sensações mal definidas, como palidez, suores frios, palpitação, taquicardia, sensação de fraqueza, tonteiras, náuseas e vômitos. Não é facilmente localizável: A angina é descrita como um mal estar no meio do peito (precórdio - região torácica localizada na frente do coração), da cintura para cima, podendo se estender aos braços, às costas, ao pescoço ou à mandíbula. Pode acontecer apenas durante esforços físicos ou emoções ou durante uma crise hipertensiva (aumento da demanda por oxigênio), ou pode te acordar no meio da noite mais tranquila do ano (falha abrupta da oferta de O² por oclusão aguda de uma artéria coronária). Pode ter um padrão evolutivo no tempo, ou ser logo de cara um infarto agudo. Mas... quase sempre está acompanhada de uma 'coisa' mal definida, usualmente chamada de "sensação de morte iminente". Ou seja, você pode não ter a mínima noção do que ela seja, mas a própria angina te 'avisa' que algo de muito grave, limitante à própria vida, está acontecendo.
Entretanto, a isquemia do miocárdio também pode ser assintomática, ou silenciosa. Nesse caso... seu diagnóstico vai depender de outros alertas. É assim com os pacientes diabéticos, que por vezes recebem a notícia de que já foram vítmas de um infarto , sem nunca terem sentido nada! E... pasmem... pode ser assim com pacientes não diabéticos também!
Complicado? Nem tanto. Mas está longe de ser simples. Atualmente, existem protocolos de atendimento em salas de emergência, que guiam as tomadas de decisão pela equipe médica, com o objetivo de não liberar pra casa pacientes atendidos com a queixa de 'dor no peito', sem a certeza da exclusão do diagnostico da isquemia do miocárdio. E, mesmo usando os dados da história do sintoma, dos hábitos de vida do indivíduo, da sua história familiar... mesmo com o auxílio dos exames complementares (do eletrocardiograma ao cateterismo cardíaco), mesmo que todo o processo possa durar alguns dias... Ainda assim... De tempos em tempos, ouvimos de alguém o relato de que conhece alguém que foi liberado de um atendimento médico de urgência, na vigência de um ataque cardíaco. Portanto, simples... não é.
Vamos aos fatos: A angina é uma sensação que se origina no miocárdio, devido à sua isquemia. Tecnicamente, não pode ser chamada de dor... mas é, sem dúvida, desconfortável. Pode vir acompanhada ou não de outros 'comemorativos', e pode ser referida em graus de desconforto de vários níveis de gravidade... de 0 à 10!
Assim sendo, mais uma vez cabe um bom conselho: Nunca subestime a complexidade do seu coração... Nem a sua importância pro bom funcionamento do seu corpo!
Faça uma avaliação anual do seu sistema cardio vascular com o seu clínico, ou com um cardiologista. Nesse caso... prevenir não é apenas melhor do que remediar... pode ser a diferença entre estar bem amanhã... ou simplesmente não estar por aí pra contar a sua história!
Há controvérsias.
No músculo cardíaco não existem todos os tipos de terminações sensitivas que há na pele, por exemplo. Ao ponto de ser possível que, se o coração fosse um órgão de mais fácil acesso, pudesse ser manuseado, cortado, costurado... sem a necessidade de anestésicos. Esse 'tipo de dor', o coração não é capaz de produzir. Mas... o coração tem receptores sensíveis à isquemia (falha na oxigenação de seus tecidos).
A isquemia é o resultado do desequilíbrio entre o consumo e a oferta de oxigênio para um tecido. Acontece toda vez que a demanda suplanta a oferta, por aumento da primeira ou declínio da segunda... ou as duas coisas ao mesmo tempo. Em condições assim, as células cardíacas começam a produzir energia para o seu funcionamento através de reações bioquímicas anaeróbias (sem a presença do oxigênio) que têm como sub produtos, outras substâncias, cujas presenças acionam receptores químicos capazes de estimular as terminações sensitivas... causando a famosa 'angina de peito'.
Quem já sentiu... nunca esquece! Esta é uma condição sui generis. É melhor descrita como 'desconforto', já que não se assemelha a nenhuma outra sensação promovida pelo corpo humano. Vem acompanhada de um mix de outras sensações mal definidas, como palidez, suores frios, palpitação, taquicardia, sensação de fraqueza, tonteiras, náuseas e vômitos. Não é facilmente localizável: A angina é descrita como um mal estar no meio do peito (precórdio - região torácica localizada na frente do coração), da cintura para cima, podendo se estender aos braços, às costas, ao pescoço ou à mandíbula. Pode acontecer apenas durante esforços físicos ou emoções ou durante uma crise hipertensiva (aumento da demanda por oxigênio), ou pode te acordar no meio da noite mais tranquila do ano (falha abrupta da oferta de O² por oclusão aguda de uma artéria coronária). Pode ter um padrão evolutivo no tempo, ou ser logo de cara um infarto agudo. Mas... quase sempre está acompanhada de uma 'coisa' mal definida, usualmente chamada de "sensação de morte iminente". Ou seja, você pode não ter a mínima noção do que ela seja, mas a própria angina te 'avisa' que algo de muito grave, limitante à própria vida, está acontecendo.
Entretanto, a isquemia do miocárdio também pode ser assintomática, ou silenciosa. Nesse caso... seu diagnóstico vai depender de outros alertas. É assim com os pacientes diabéticos, que por vezes recebem a notícia de que já foram vítmas de um infarto , sem nunca terem sentido nada! E... pasmem... pode ser assim com pacientes não diabéticos também!
Complicado? Nem tanto. Mas está longe de ser simples. Atualmente, existem protocolos de atendimento em salas de emergência, que guiam as tomadas de decisão pela equipe médica, com o objetivo de não liberar pra casa pacientes atendidos com a queixa de 'dor no peito', sem a certeza da exclusão do diagnostico da isquemia do miocárdio. E, mesmo usando os dados da história do sintoma, dos hábitos de vida do indivíduo, da sua história familiar... mesmo com o auxílio dos exames complementares (do eletrocardiograma ao cateterismo cardíaco), mesmo que todo o processo possa durar alguns dias... Ainda assim... De tempos em tempos, ouvimos de alguém o relato de que conhece alguém que foi liberado de um atendimento médico de urgência, na vigência de um ataque cardíaco. Portanto, simples... não é.
Vamos aos fatos: A angina é uma sensação que se origina no miocárdio, devido à sua isquemia. Tecnicamente, não pode ser chamada de dor... mas é, sem dúvida, desconfortável. Pode vir acompanhada ou não de outros 'comemorativos', e pode ser referida em graus de desconforto de vários níveis de gravidade... de 0 à 10!
Assim sendo, mais uma vez cabe um bom conselho: Nunca subestime a complexidade do seu coração... Nem a sua importância pro bom funcionamento do seu corpo!
Faça uma avaliação anual do seu sistema cardio vascular com o seu clínico, ou com um cardiologista. Nesse caso... prevenir não é apenas melhor do que remediar... pode ser a diferença entre estar bem amanhã... ou simplesmente não estar por aí pra contar a sua história!
sábado, 29 de maio de 2010
Palpitações
Penso que não existe alguém que nunca se preocupou com o ritmo do seu coração.
Essa máquina que habita o centro do nosso peito... é fantástica! Eu diria que é perfeita! E... sendo assim, como todo o nosso corpo, o coração responde aos estímulos que recebemos de dentro (como um reflexo da harmonia entre os sistemas do nosso corpo) e de fora (através dos nossos 5 sentidos).
Não acredita?
Quem nunca sentiu o coração acelerar ao olhar, bem ao longe, uma silhueta muito íntima ir se transformando, com a aproximação, num indivíduo desconhecido? Quem já sentiu o coração acelerar ao reconhecer um perfume há muito ñ sentido? Quem nunca sofreu com uma palpitação sentida até na garganta, ao ouvir a voz materna hurrando seu nome C O M P L E T O ? Aposto que vc já percebeu o coração acelerar com um toque sutil, vindo de trás, fechando gentilmente os seus olhos, feito por mãos que vc jura que são 'aquelas'! E... pros apreciadores da boa mesa... que coisa linda é sentir o coração pulando feliz, com o gosto daquele risoto de funghi, regado à um bom vinho tinto, no final de um dia 'daqueles'! Estes, são exemplos de estímulos externos! Um pra cada sentido nosso!
Mas, o coração também acelera o seu ritmo diante de alterações somáticas (físicas), do próprio sistema cardio vascular ou de outro conglomerado de órgãos nossos, Por exemplo: exercício, stresse, hipotensão, hipovolemia (diminuição do volume de sangue circulante por desidratação ou hemorragia), anemia, hipertireoidismo, febre, gestação, entre outras tantas. Ou ainda pelo uso ou abuso de substâncias estimulantes, lícitas ou não, que estão em medicamentos, comidas, bebidas, drogas, suplementos alimentares, etc.
São tantas as situações que fazem o coração bater mais acelerado ou mais 'forte'... que fica difícil dizer em quais circunstâncias isso acontece devido a um 'problema', cardíaco ou ñ, que precisa ser solucionado. Mas, usando o bom senso, merece preocupação qualquer palpitação que te cause sintomas, como visão turva, sensação de fraqueza nas pernas ou tonteiras, mal estar no peito, baixa na acuidade auditiva, sensação de desmaio, ou que dure mais que um minutinho, mesmo quando vc percebe que aquela taquicardia foi reativa a um evento externo, mas que antes ñ te causava uma reação de intensidade semelhante.
Detectado o 'problema', procure a orientação de um médico! Qualquer alteração do ritmo do seu coração, assim que percebida, deve merecer a sua atenção. Isto porque algumas arritmias que tem consequências potencialmente graves e outras que são sinal de doenças, são mais facilmente tratadas ou terão suas consequências controladas mais rapidamente... quanto mais cedo forem diagnosticadas e tratadas. Para estas, o tempo decorrido entre o início dos sintomas e o seu tratamento é crucial.
Então... não subestime o poder do seu coração. Nem a importância de sua função. Nem a sua complexidade. Muito menos qualquer sinal de disfunção dele. Sempre procure orientação médica. Aqui vale deixar um aviso: Coração de gente é assim mesmo - Não é metrônomo, nem é relógio... É uma 'máquina viva', que reage a tudo o que nos diz respeito... Mas, sempre dentro de limites que apenas um médico pode detectar com segurança.
Essa máquina que habita o centro do nosso peito... é fantástica! Eu diria que é perfeita! E... sendo assim, como todo o nosso corpo, o coração responde aos estímulos que recebemos de dentro (como um reflexo da harmonia entre os sistemas do nosso corpo) e de fora (através dos nossos 5 sentidos).
Não acredita?
Quem nunca sentiu o coração acelerar ao olhar, bem ao longe, uma silhueta muito íntima ir se transformando, com a aproximação, num indivíduo desconhecido? Quem já sentiu o coração acelerar ao reconhecer um perfume há muito ñ sentido? Quem nunca sofreu com uma palpitação sentida até na garganta, ao ouvir a voz materna hurrando seu nome C O M P L E T O ? Aposto que vc já percebeu o coração acelerar com um toque sutil, vindo de trás, fechando gentilmente os seus olhos, feito por mãos que vc jura que são 'aquelas'! E... pros apreciadores da boa mesa... que coisa linda é sentir o coração pulando feliz, com o gosto daquele risoto de funghi, regado à um bom vinho tinto, no final de um dia 'daqueles'! Estes, são exemplos de estímulos externos! Um pra cada sentido nosso!
Mas, o coração também acelera o seu ritmo diante de alterações somáticas (físicas), do próprio sistema cardio vascular ou de outro conglomerado de órgãos nossos, Por exemplo: exercício, stresse, hipotensão, hipovolemia (diminuição do volume de sangue circulante por desidratação ou hemorragia), anemia, hipertireoidismo, febre, gestação, entre outras tantas. Ou ainda pelo uso ou abuso de substâncias estimulantes, lícitas ou não, que estão em medicamentos, comidas, bebidas, drogas, suplementos alimentares, etc.
São tantas as situações que fazem o coração bater mais acelerado ou mais 'forte'... que fica difícil dizer em quais circunstâncias isso acontece devido a um 'problema', cardíaco ou ñ, que precisa ser solucionado. Mas, usando o bom senso, merece preocupação qualquer palpitação que te cause sintomas, como visão turva, sensação de fraqueza nas pernas ou tonteiras, mal estar no peito, baixa na acuidade auditiva, sensação de desmaio, ou que dure mais que um minutinho, mesmo quando vc percebe que aquela taquicardia foi reativa a um evento externo, mas que antes ñ te causava uma reação de intensidade semelhante.
Detectado o 'problema', procure a orientação de um médico! Qualquer alteração do ritmo do seu coração, assim que percebida, deve merecer a sua atenção. Isto porque algumas arritmias que tem consequências potencialmente graves e outras que são sinal de doenças, são mais facilmente tratadas ou terão suas consequências controladas mais rapidamente... quanto mais cedo forem diagnosticadas e tratadas. Para estas, o tempo decorrido entre o início dos sintomas e o seu tratamento é crucial.
Então... não subestime o poder do seu coração. Nem a importância de sua função. Nem a sua complexidade. Muito menos qualquer sinal de disfunção dele. Sempre procure orientação médica. Aqui vale deixar um aviso: Coração de gente é assim mesmo - Não é metrônomo, nem é relógio... É uma 'máquina viva', que reage a tudo o que nos diz respeito... Mas, sempre dentro de limites que apenas um médico pode detectar com segurança.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Meu coração
Meu coração é vermelho. Mas não um vermelho qualquer.
Tem nuances de cor fechada, de um rubro carmim vinho tinto.
Escolheu esta cor ao formar-se. E vive vestido assim.
Meu coração é constante. Tem a força de quem permanece.
Não troca sua cor por nenhuma outra. É coração de permanecer.
Ele me aquece com seu tom, me acalenta com seu som, me marca o passo com seu ritmo.
Vive comigo. Vive em mim.
Antes de conhecê-lo... já era meu, e só pra mim.
Vivi só um pouco antes de encontra-lo.
mas desde então... também sou dele.
Não com sentido de posse... mas de cooperação.
Trabalhamos juntos... em prol de nós mesmos.
Unidos... na individualidade de sermos nós!
Meu coração é doce e bruto.
Meu coração é calmo e reativo.
Meu coração se alegra e se quebra.
Meu coração bate e apanha.
Meu coração beija e arranha.
É meu. Só meu. Não se divide!
É único. É puro. É sem vergonha!
Meu coração é lindo!
Tem a cor e o sabor da fruta vinho!
Meu coração sou eu... Enquanto partilha a vida em mim.
Mas... se eu for embora antes dele...
Quebra-se o elo!
Na minha ausência... já não me será caro!
Vou seguir só... e não sentirei sua falta!
Pra onde vou, ele não será necessário.
Mas... Coração é insumo raro!
Então, desde já deixo registrado:
Se eu partir, e alguém precisar de um coração bem cuidado...
Use o meu ex coração... e seja feliz como eu sou/fui!
Tem nuances de cor fechada, de um rubro carmim vinho tinto.
Escolheu esta cor ao formar-se. E vive vestido assim.
Meu coração é constante. Tem a força de quem permanece.
Não troca sua cor por nenhuma outra. É coração de permanecer.
Ele me aquece com seu tom, me acalenta com seu som, me marca o passo com seu ritmo.
Vive comigo. Vive em mim.
Antes de conhecê-lo... já era meu, e só pra mim.
Vivi só um pouco antes de encontra-lo.
mas desde então... também sou dele.
Não com sentido de posse... mas de cooperação.
Trabalhamos juntos... em prol de nós mesmos.
Unidos... na individualidade de sermos nós!
Meu coração é doce e bruto.
Meu coração é calmo e reativo.
Meu coração se alegra e se quebra.
Meu coração bate e apanha.
Meu coração beija e arranha.
É meu. Só meu. Não se divide!
É único. É puro. É sem vergonha!
Meu coração é lindo!
Tem a cor e o sabor da fruta vinho!
Meu coração sou eu... Enquanto partilha a vida em mim.
Mas... se eu for embora antes dele...
Quebra-se o elo!
Na minha ausência... já não me será caro!
Vou seguir só... e não sentirei sua falta!
Pra onde vou, ele não será necessário.
Mas... Coração é insumo raro!
Então, desde já deixo registrado:
Se eu partir, e alguém precisar de um coração bem cuidado...
Use o meu ex coração... e seja feliz como eu sou/fui!
sábado, 23 de janeiro de 2010
Você Sabe Cuidar Bem do Seu Coração?
Adaptação de teste veiculado pela revista veja para a internet
1. Você fuma?
(a)Não
(b)Sim
2. O que não pode faltar em sua alimentação diária?
(a)Grãos, frutas e legumes.
(b)Frutas, doces e arroz.
(c)Arroz, massas e frituras.
3. Na hora de cozinhar, você...
(a)Evita exagerar no sal. Tanto que até escuta reclamações dos familiares pela falta do ingrediente na comida.
(b)Salga com a quantidade que acha necessário, mas nunca se preocupa muito com isso.
(c)Coloca muito sal. Quanto mais salgado, melhor.
4. A circunferência de sua barriga, medida a partir do umbigo, tem aumentado nos últimos anos?
(a)Não
(b)Sim. Porém, está menor que 90 centímetros (homem); menor que 80 centímetros (mulher).
(c)Sim. Está maior que 90 centímetros (homem); maior que 80 centímetros (mulher).
5. Com qual frequência você faz uma avaliação de risco cardiovascular (checa a pressão arterial e faz exame para verificar o colesterol e a glicemia)?
(a)Uma vez por ano
(b)A cada três anos
(c)Nunca fiz
6. Avaliando sua relação com a família, com a sociedade e com o trabalho, você...
(a)Fica feliz na maior parte do tempo, com poucos momentos de stress.
(b)Administra os momentos difíceis, lutando contra o stress diário.
(c)Deixa o stress tomar conta do seu dia, com alguns momentos de alegria.
7. Você passou recentemente por alguma situação difícil? Divórcio, morte na família, desemprego.
(a)Não
(b)Não, mas me preocupo com isso.
(c)Sim
8. Você pratica atividades físicas?
(a)Sim, faço exercícios pelo menos três vezes por semana, uma hora por dia.
(b)Sim, faço exercícios leves (como caminhada e hidroginástica).
(c)Não, sou sedentário.
9. Quando pratica atividades físicas, você...
(a)Não cansa e consegue conversar normalmente se tiver companhia.
(b)Não pratico nenhum exercício.
(c)Cansa e fica suado.
10. Você planeja sua rotina com o objetivo de melhorar sua qualidade de vida?
(a)Sim
(b)Às vezes.
(c)Não.
Pontuação: Cada letra (a) vale 1 ponto. Cada (B), 2 pontos. Cada (c), 3 pontos.
Resultado
Vida longa - de 10 a 12 pontos
Uma coisa é ter consciência dos hábitos saudáveis, outra é aplicá-los em seu cotidiano. Você sabe da importância de colocar a teoria em prática e, se continuar assim, terá menos chances de sofrer complicações cardíacas.
No caminho certo - 13 a 18
Como a maioria das pessoas, você sabe o que precisa ser feito para cuidar melhor de seu coração e se esforça para manter uma dieta saudável e a prática regulares de exercício. Às vezes, a rotina atribulada prejudica sua disciplina e faz com que você cometa alguns deslizes.
Coração em risco – 19 a 29 pontos
Má alimentação, sedentarismo e stress são um dos principais inimigos do coração. Quanto menos você der atenção a esses fatores, maior seu risco de sofrer doenças cardíacas no futuro.
Informações adicionais:
Qualquer pessoa que fuma já possui um risco cardíaco aumentado. Não existe uma quantidade segura de consumo de cigarro.
Um indivíduo que tem o hábito de comer frutas e legumes todos os dias tem menos chances de ter um problema no coração.
13 por 8 é o valor ideal de uma pressão arterial.
Diabetes: ≤ 100 é o nível desejado da glicemia em jejum.
Colesterol: (níveis desejados)
LDL: < 100 para homens e mulheres
HDL: Homens > 40 Mulheres > 50
Fonte: Alvaro Avezum, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp)
1. Você fuma?
(a)Não
(b)Sim
2. O que não pode faltar em sua alimentação diária?
(a)Grãos, frutas e legumes.
(b)Frutas, doces e arroz.
(c)Arroz, massas e frituras.
3. Na hora de cozinhar, você...
(a)Evita exagerar no sal. Tanto que até escuta reclamações dos familiares pela falta do ingrediente na comida.
(b)Salga com a quantidade que acha necessário, mas nunca se preocupa muito com isso.
(c)Coloca muito sal. Quanto mais salgado, melhor.
4. A circunferência de sua barriga, medida a partir do umbigo, tem aumentado nos últimos anos?
(a)Não
(b)Sim. Porém, está menor que 90 centímetros (homem); menor que 80 centímetros (mulher).
(c)Sim. Está maior que 90 centímetros (homem); maior que 80 centímetros (mulher).
5. Com qual frequência você faz uma avaliação de risco cardiovascular (checa a pressão arterial e faz exame para verificar o colesterol e a glicemia)?
(a)Uma vez por ano
(b)A cada três anos
(c)Nunca fiz
6. Avaliando sua relação com a família, com a sociedade e com o trabalho, você...
(a)Fica feliz na maior parte do tempo, com poucos momentos de stress.
(b)Administra os momentos difíceis, lutando contra o stress diário.
(c)Deixa o stress tomar conta do seu dia, com alguns momentos de alegria.
7. Você passou recentemente por alguma situação difícil? Divórcio, morte na família, desemprego.
(a)Não
(b)Não, mas me preocupo com isso.
(c)Sim
8. Você pratica atividades físicas?
(a)Sim, faço exercícios pelo menos três vezes por semana, uma hora por dia.
(b)Sim, faço exercícios leves (como caminhada e hidroginástica).
(c)Não, sou sedentário.
9. Quando pratica atividades físicas, você...
(a)Não cansa e consegue conversar normalmente se tiver companhia.
(b)Não pratico nenhum exercício.
(c)Cansa e fica suado.
10. Você planeja sua rotina com o objetivo de melhorar sua qualidade de vida?
(a)Sim
(b)Às vezes.
(c)Não.
Pontuação: Cada letra (a) vale 1 ponto. Cada (B), 2 pontos. Cada (c), 3 pontos.
Resultado
Vida longa - de 10 a 12 pontos
Uma coisa é ter consciência dos hábitos saudáveis, outra é aplicá-los em seu cotidiano. Você sabe da importância de colocar a teoria em prática e, se continuar assim, terá menos chances de sofrer complicações cardíacas.
No caminho certo - 13 a 18
Como a maioria das pessoas, você sabe o que precisa ser feito para cuidar melhor de seu coração e se esforça para manter uma dieta saudável e a prática regulares de exercício. Às vezes, a rotina atribulada prejudica sua disciplina e faz com que você cometa alguns deslizes.
Coração em risco – 19 a 29 pontos
Má alimentação, sedentarismo e stress são um dos principais inimigos do coração. Quanto menos você der atenção a esses fatores, maior seu risco de sofrer doenças cardíacas no futuro.
Informações adicionais:
Qualquer pessoa que fuma já possui um risco cardíaco aumentado. Não existe uma quantidade segura de consumo de cigarro.
Um indivíduo que tem o hábito de comer frutas e legumes todos os dias tem menos chances de ter um problema no coração.
13 por 8 é o valor ideal de uma pressão arterial.
Diabetes: ≤ 100 é o nível desejado da glicemia em jejum.
Colesterol: (níveis desejados)
LDL: < 100 para homens e mulheres
HDL: Homens > 40 Mulheres > 50
Fonte: Alvaro Avezum, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp)
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Meninas... Pra abrir nossos olhos! Broken Heart Syndrome - Síndrome de Takotsubo
Mais uma vez a ciência tenta explicar pra gente algo que, de uma forma pouco precisa, já imaginávamos que fosse verdade. Estresse, mágoa e ressentimento podem promover doenças. E podem ser muito graves.
No início desta década, cientistas japoneses descreveram um conjunto de sintomas observados principalmente em mulheres, após a menopausa,sob a ação de estresse emocional muito intenso e por período prolongado de tempo, geralmente associado a raiva e ressentimentos. Essas mulheres eram admitidas no serviço de emergência com dores no peito, alterações no eletrocardiograma, exames de sangue demonstrando o aumento dos marcadores de lesão miocárdica (enzimas cardíacas) e ainda alterações na função contrátil do ventrículo esquerdo (VE) ao ecocardiograma. Diante desse quadro, as pacientes eram diagnosticadas como portadoras de doença coronariana aguda, e eram submetidas ao cateterismo cardíaco. Até aqui, nenhuma novidade. Mas, nessas pacientes, as artérias coronárias estavam normais, sem lesões obstrutivas. A ciência estava diante de uma série de pacientes, cujos sintomas e resultados de exames apontavam para o diagnóstico de doença obstrutiva das coronárias, mas elas eram normais. Ao estudar 88 pacientes, ficou demonstrado que havia uma alteração contrátil típica deste grupo de pacientes, comprometendo a função das porções médiais e da ponta do VE. Esse padrão contrátil alterado, mudava o formato do coração que se tornava semelhante a uma armadilha de prender polvo (em japonês tako-tsubo). E, o mais surpreendente de tudo, dando ao coração boas condições de repouso através de medidas avançadas de suporte à vida, a sua função era completamente restabelecida na grande maioria dos casos no decorrer de poucas semanas. Esta sínrome foi descrita como a Síndrome do Atordoamento (catecolaminérgico ou neurogênico) Transitório do Miocárdio, ou mais tarde denominada Miocardiopatia do Estresse. As catecolaminas são os hormônios do estresse, e nessa síndrome, a catecolamina mais implicada é a noradrenalina. Isso ficou claro ao observarem pacientes portadores de um tipo especial de tumor, o feocromocitoma, que cresce na glândula supra renal, e produz quantidades muito grandes de noradrenalina. Alguns pacientes portadores de feocromocitoma também apresentaram as mesmas alterações miocárdicas, que de igual modo regrediram após a retirada do tumor.
A maneira como a noradrenalina promove o atordoamento transitório do músculo cardíaco ainda permanece obscura. Mas, a relação de causa efeito entre o evento promotor do estresse e a doença cardíaca já esta plenamente estabelecida.
Sabendo dessa relação e do fato de que 80% dos pacientes acometidos são mulheres após a menopausa, fica a pergunta: Será que, finalmente, está provado o óbvio? Será verdade que, apesar de agirmos como se ñ fosse assim, somos mesmo o `sexo fisicamente frágil´ que ousou posar de forte, agiu como se forte fosse, sentiu o peso de assumir mais funções do que podia fisica e emocionalmente, e agora paga o preço das escolhas que fizeram por nós? Digo fizeram porque tomo para mim a ousadia de falar por mulheres que, como eu, estão entrando na 5ª década da vida, e declaro que nós ñ fizemos essas escolhas: Nós crescemos imersas numa cultura `do novo´, onde éramos vistas pela geração anterior como sendo absolutamente capazes de assumir os papéis feminimos já bem estabelecidos pelas tantas outras gerações pregressas, além de qualquer outra função que se fizesse necessária, desde amante, administradora do lar, provedora, agentes da saúde dos pais, cônjuge e filhos, perseguidoras da boa forma, gerentes de uma juventude arrastada, enfim... Nós realmente nos vimos como sendo capazes de absorver e destrinchar com maestria tantos papéis quantos nos fossem apresentados. E, cá entre nós, provamos pra nós mesmas (e pra quem mais necessário fosse) que somos, se não perfeitas, ao menos suficientes. E agora? Se a geração que nos precede começa a sinalizar que a sobrecarga tem consequências... qual será nossa postura?
É claro que não temos gerência sobre as surpresas que a vida teve, tem e terá reservadas para nós. Mas, sempre teremos o poder de reagir a elas de forma construtiva ou destrutiva. Nosso desafio é: reduzir ao máximo o hiato informação /mudança de atitude, e seguir realizando em nós as mudanças que queremos ver nos outros!
Check mate!
No início desta década, cientistas japoneses descreveram um conjunto de sintomas observados principalmente em mulheres, após a menopausa,sob a ação de estresse emocional muito intenso e por período prolongado de tempo, geralmente associado a raiva e ressentimentos. Essas mulheres eram admitidas no serviço de emergência com dores no peito, alterações no eletrocardiograma, exames de sangue demonstrando o aumento dos marcadores de lesão miocárdica (enzimas cardíacas) e ainda alterações na função contrátil do ventrículo esquerdo (VE) ao ecocardiograma. Diante desse quadro, as pacientes eram diagnosticadas como portadoras de doença coronariana aguda, e eram submetidas ao cateterismo cardíaco. Até aqui, nenhuma novidade. Mas, nessas pacientes, as artérias coronárias estavam normais, sem lesões obstrutivas. A ciência estava diante de uma série de pacientes, cujos sintomas e resultados de exames apontavam para o diagnóstico de doença obstrutiva das coronárias, mas elas eram normais. Ao estudar 88 pacientes, ficou demonstrado que havia uma alteração contrátil típica deste grupo de pacientes, comprometendo a função das porções médiais e da ponta do VE. Esse padrão contrátil alterado, mudava o formato do coração que se tornava semelhante a uma armadilha de prender polvo (em japonês tako-tsubo). E, o mais surpreendente de tudo, dando ao coração boas condições de repouso através de medidas avançadas de suporte à vida, a sua função era completamente restabelecida na grande maioria dos casos no decorrer de poucas semanas. Esta sínrome foi descrita como a Síndrome do Atordoamento (catecolaminérgico ou neurogênico) Transitório do Miocárdio, ou mais tarde denominada Miocardiopatia do Estresse. As catecolaminas são os hormônios do estresse, e nessa síndrome, a catecolamina mais implicada é a noradrenalina. Isso ficou claro ao observarem pacientes portadores de um tipo especial de tumor, o feocromocitoma, que cresce na glândula supra renal, e produz quantidades muito grandes de noradrenalina. Alguns pacientes portadores de feocromocitoma também apresentaram as mesmas alterações miocárdicas, que de igual modo regrediram após a retirada do tumor.
A maneira como a noradrenalina promove o atordoamento transitório do músculo cardíaco ainda permanece obscura. Mas, a relação de causa efeito entre o evento promotor do estresse e a doença cardíaca já esta plenamente estabelecida.
Sabendo dessa relação e do fato de que 80% dos pacientes acometidos são mulheres após a menopausa, fica a pergunta: Será que, finalmente, está provado o óbvio? Será verdade que, apesar de agirmos como se ñ fosse assim, somos mesmo o `sexo fisicamente frágil´ que ousou posar de forte, agiu como se forte fosse, sentiu o peso de assumir mais funções do que podia fisica e emocionalmente, e agora paga o preço das escolhas que fizeram por nós? Digo fizeram porque tomo para mim a ousadia de falar por mulheres que, como eu, estão entrando na 5ª década da vida, e declaro que nós ñ fizemos essas escolhas: Nós crescemos imersas numa cultura `do novo´, onde éramos vistas pela geração anterior como sendo absolutamente capazes de assumir os papéis feminimos já bem estabelecidos pelas tantas outras gerações pregressas, além de qualquer outra função que se fizesse necessária, desde amante, administradora do lar, provedora, agentes da saúde dos pais, cônjuge e filhos, perseguidoras da boa forma, gerentes de uma juventude arrastada, enfim... Nós realmente nos vimos como sendo capazes de absorver e destrinchar com maestria tantos papéis quantos nos fossem apresentados. E, cá entre nós, provamos pra nós mesmas (e pra quem mais necessário fosse) que somos, se não perfeitas, ao menos suficientes. E agora? Se a geração que nos precede começa a sinalizar que a sobrecarga tem consequências... qual será nossa postura?
É claro que não temos gerência sobre as surpresas que a vida teve, tem e terá reservadas para nós. Mas, sempre teremos o poder de reagir a elas de forma construtiva ou destrutiva. Nosso desafio é: reduzir ao máximo o hiato informação /mudança de atitude, e seguir realizando em nós as mudanças que queremos ver nos outros!
Check mate!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Pressão Alta: O Vilão Invisível
Parece título de romance policial. Confesso que é meio teatral: Mas ainda assim, é a mais pura verdade. A pressão alta é tão capaz de trazer danos à saúde e tão silenciosa na maioria das pessoas, que o papel de vilão lhe cabe perfeitamente. E, com requintes de crueldade! É muito comum ouvirmos de um hipertenso a queixa de que sempre teve a pressão mais alta que o normal, nunca se tratou e nunca sentiu nada! mas... com o tratamento, tem se sentido mal, com fraqueza, sono, meio "aéreo"... e que além disso tudo ainda esta se tornando "dependente" de remédios! Não é fácil estar no outro lado da trincheira contra um inimigo como esse! A hipertensão é tão perigosa que, à primeira vista, é mais confortável pro seu portador não incomodá-la! Tudo isso se explica. Mas é muito difícil convencer a alguém, que não sente praticamente nada, mas que está sob riscos de complicações muito sérias, que medidas devem ser tomadas, mesmo às custas de um mal estar passageiro, para evitar desfechos gravíssimos. Tudo é uma questão de colocar em pratos da balança: de um lado os riscos de não se tratar, apesar do fato de ser assintomático e de outro lado o risco de sofrer das complicações que ocorrem na ausência de tratamento. Este convencimento não acontece sem que haja o conhecimento, e até que juntos, médico e paciente encontrem o melhor tratamento de forma individual, começando sempre por mudanças no estilo de vida e, se necessário associando a estas o melhor tratamento medicamentoso possível. Pra ter maior chance de aderência ao tratamento farmacológico, o primeiro passo deve ser escolher um único medicamento, que possa ser administrado de preferência em uma única tomada diária, na menor dose que se mostrar eficaz, sem efeitos colaterais indesejáveis e de preço acessível. (detalhe: Acertar de primeira, é praticamente um milagre!)
Quando a gente trata a hipertensão, o objetivo não é alcançar uma medida de pressão arterial ideal! O objetivo é diminuir o risco das complicações que a hipertensão pode causar! E, são tão graves as complicações, que para evitá-las, cabem grandes esforços.
As principais complicações da hipertensão são o acidente vascular encefálico (AVE ou derrame), a insuficiência renal (falência da função dos rins tratada com diálise) e a insuficiência cardíaca (falência da função do coração). Mas, ela também atua como fator de risco para as doenças ateroscleróticas, (as mais comuns são enfarte, derrame e dç obstrutiva das artérias das pernas)e para as doenças da retina (área do fundo do olho onde as imagens se formam para serem transmitidas ao cérebro). É por isso que as coisas vão ficando complicadas! A hipertensão pode atrapalhar a função dos rins por lesão direta do órgão ou por promover dç arterial obstrutiva nas artérias renais, que suprem os rins de sangue. Por outro lado, a doença renal promove o aumento da pressão arterial, e cria-se um ciclo pernicioso. Ao ponto de, quando a gente examina pela primeira vez um paciente com pressão alta e falência dos rins, torna-se quase impossível determinar quem veio primeiro! Mas, o fato é que estudos provam que o controle da hipertensão é o único meio de quebrar esse ciclo. Sendo assim, é por aí que a gente contra ataca! E é por isso que o nefrologista também se especializa em tratar a hipertensão arterial.
A hipertensão é uma doença que se origina nas pequenas artérias do corpo, e é promovida por múltiplos fatores, sendo que o mais importante deles é a herança genética. Outros fatores de risco para a hipertensão são consumo excessivo de sal, consumo abusivo de álcool, aumento do peso corpóreo, estresse, sedentarismo, o hábito de fumar cigarros, consumo excessivo de cafeína, gravidez, uso contínuo de medicamentos (principalmente anti concepcionais, corticóides, alguns medicamentos para asma, ou drogas ilícitas, tipo cocaína, anfetaminas e seus derivados), entre outros.
Esses fatores associados ou de forma isolada, promoveriam a contração da musculatura das paredes dessas artérias pequenas (arteríolas) em todo o corpo, aumentando a resistência ao fluxo de sangue no seu interior, o que força o coração (como se fosse uma bomba hidráulica lutando contra canos entupidos) a contrair com mais vigor, aumentando assim a pressão de bombeamento do sangue.(o nº mais alto da medida da PA se refere à pressão de bombeamento e o número mais baixo à resistência dos vasos ao fluxo de sangue no seu interior). Sendo assim, fica claro quem é o primeiro órgão a sofrer com a hipertensão: O músculo cardíaco, que vai funcionar como uma bomba em regime de sobrecarga! Para se adaptar a essa nova realidade, assim como acontece com o bíceps de um levantador de pesos, o músculo cardíaco vai se hipertrofiando, (ficando com paredes mais grossas) no esforço de vencer a resistência aumentada ao fluxo . Mas... as artérias que nutrem o miocárdio, não conseguem se multiplicar na mesma velocidade, causando um déficit de oferta de sangue para nutrir a uma demanda aumentada. Se isso acontece ao mesmo tempo que a hipertensão está estimulando a dç aterosclerótica das coronárias (artérias que nutrem o músculo cardíaco), temos mais uma associação muito comum, que é a hipertensão e a isquemia do miocárdio. Mas, como na associação com a dç renal, sabemos que controlar a hipertensão é o melhor caminho para o tratamento, pois assim existem boas chances estatísticas de ocorrer a regressão da hipertrofia das paredes do coração, e um reequilíbrio dessas forças de demanda e oferta de oxigênio para o bem do coração desses pacientes. E é por isso que o cardiologista se especializa no controle da hipertensão.
No caso das mulheres grávidas, existe a dç hipertensiva própria da gravidez, uma dç ainda pouco esclarecida para todos, mas de fácil diagnóstico e acompanhamento, sendo que para a sua prevenção, a nossa melhor arma é o acompanhamento pré natal. Essa alteração, em suas formas mais catastróficas, promove uma verdadeira tragédia chamada eclâmpsia, que até hoje é a maior responsável por partos adiantados, com nascimentos de pre maturos com poucas ou nenhuma chance de sobreviver e, por incrível que pareça, ainda hoje é a maior causadora de mortes maternas em obstetrícia. Nos casos mais brandos, que graças a Deus são a maioria, indicam ainda uma forte tendência dessa parturiente para tornar-se hipertensa desde a saída da maternidade, para o resto de seus dias. E é por isso que os obstetras especializados em gravidez de risco, são excelentes condutores do tratamento dessa modalidade específica de hipertensão. Sem contar que, uma jovem já previamente hipertensa, pode engravidar, tornando o acompanhamento dessa gravidez bem mais complicado.
A encefalopatia hipertensiva é uma das emergências mais temidas da hipertensão fora de controle. Ela ocorre devido à grande pressão de fluxo sanguíneo no cérebro, que se encontra alojado numa cavidade óssea incapaz de se adaptar ao seu conteúdo. Nessa circunstância todo o tecido cerebral tende a aumentar de volume e será literalmente espremido dentro da calota craneana. Isso causa o que chamamos de síndrome da hipertensão intra craneana, que se exterioriza por intensa dor de cabeça pulsátil, dores muito intensas na nuca, alterações dos níveis de consciência, náuseas e vômitos intensos, evoluindo para perda da consciência e coma. Se a pressão intra craneana não for controlada, outras tantas complicações se sucedem, e quase sempre essa história termina em morte ou invalidez.
Com os anos de hipertensão não controlada, a artéria aorta, onde o coração desagua todo o fluxo para os órgãos do corpo, vai perdendo sua forma original, ocorrendo dilatação de suas paredes para acomodar melhor o fluxo de alta pressão. É assim que nascem os aneurismas, ou que estes se rompem parcialmente, causando dissecções agudas de suas paredes, sendo ambas verdadeiras trajédias circulatórias, e que geralmente acontecem num estágio avançado da doença hipertensiva, quando várias outras complicações já se instalaram, e tentar solucioná-las vai ficando cada vez mais difícil.
Diante dessa explicação turbulenta, devido aos vários pontos em que as complicações se encontram na história da patologia da hipertensão, concluímos que, o melhor momento para iniciar o controle da hipertensão é o momento em que ela é diagnosticada.
E, quando é esse momento? É quando, em medidas seriadas, ficam registradas cifras de pressão diastólica maior ou igual a 85 mmHg, ou de pressão sistólica maior ou igual a 130 mmHg. Esses números podem parecer ainda normais, mas se existe concomitância de outros fatores de risco para dç cardio vascular, como diabetes, dislipidemias, história familiar ou o hábito de fumar, já devemos considerar a necessidade de controlar a pressão arterial em níveis até mais baixos que estes.
Parece assustador. E é. Mas o objetivo de expor as coisas assim, de forma que todos possam entender, é o de disseminar o conhecimento, para que, sabendo como as coisas acontecem, as pessoas queiram comprar essa guerra, que é em favor delas mesmas, e para que possam ser parceiras de seus médicos na busca do melhor esquema de controle da hipertensão.
Lembrem-se: As trajédias são causadas pela hipertensão fora de controle!
Sob esse olhar baseado em evidências científicas... vocês não concordam que vale a pena o esforço de neutralizar esse vilão invisível?
Vamos usar a nossa inteligência em nosso favor!
OBS: Só há um meio de saber quem é hipertenso: Tem que verificar a pressão arterial pelo menos a cada 6 meses. Porque às vezes, num período de 3 anos sem se preocupar com isso, você pode ser pego de surpresa!
Se é para surpreender... que tal nós surpreendermos esse vilão nos seus primeiros tempos conosco e, estando preparados para lutar, colocá-lo no seu devido lugar?
Não tem outro jeito! Temos que chegar a frente da dç e tomar a nossa saúde em nossas mãos! É pra isso que o conhecimento tem avançado! É mais eficaz, mais economicamente viável e menos sofrido fazer a prevenção do que ficar se equilibrando entre vários fatores deletérios e coadjuvantes, quando a dç já se instalou e mostrou a que veio!
Senhores hipertensos: Tomar em suas mãos as rédeas da sua história depende, em grande parte, da sua atuação como agente promotor da sua qualidade de vida!
Quando a gente trata a hipertensão, o objetivo não é alcançar uma medida de pressão arterial ideal! O objetivo é diminuir o risco das complicações que a hipertensão pode causar! E, são tão graves as complicações, que para evitá-las, cabem grandes esforços.
As principais complicações da hipertensão são o acidente vascular encefálico (AVE ou derrame), a insuficiência renal (falência da função dos rins tratada com diálise) e a insuficiência cardíaca (falência da função do coração). Mas, ela também atua como fator de risco para as doenças ateroscleróticas, (as mais comuns são enfarte, derrame e dç obstrutiva das artérias das pernas)e para as doenças da retina (área do fundo do olho onde as imagens se formam para serem transmitidas ao cérebro). É por isso que as coisas vão ficando complicadas! A hipertensão pode atrapalhar a função dos rins por lesão direta do órgão ou por promover dç arterial obstrutiva nas artérias renais, que suprem os rins de sangue. Por outro lado, a doença renal promove o aumento da pressão arterial, e cria-se um ciclo pernicioso. Ao ponto de, quando a gente examina pela primeira vez um paciente com pressão alta e falência dos rins, torna-se quase impossível determinar quem veio primeiro! Mas, o fato é que estudos provam que o controle da hipertensão é o único meio de quebrar esse ciclo. Sendo assim, é por aí que a gente contra ataca! E é por isso que o nefrologista também se especializa em tratar a hipertensão arterial.
A hipertensão é uma doença que se origina nas pequenas artérias do corpo, e é promovida por múltiplos fatores, sendo que o mais importante deles é a herança genética. Outros fatores de risco para a hipertensão são consumo excessivo de sal, consumo abusivo de álcool, aumento do peso corpóreo, estresse, sedentarismo, o hábito de fumar cigarros, consumo excessivo de cafeína, gravidez, uso contínuo de medicamentos (principalmente anti concepcionais, corticóides, alguns medicamentos para asma, ou drogas ilícitas, tipo cocaína, anfetaminas e seus derivados), entre outros.
Esses fatores associados ou de forma isolada, promoveriam a contração da musculatura das paredes dessas artérias pequenas (arteríolas) em todo o corpo, aumentando a resistência ao fluxo de sangue no seu interior, o que força o coração (como se fosse uma bomba hidráulica lutando contra canos entupidos) a contrair com mais vigor, aumentando assim a pressão de bombeamento do sangue.(o nº mais alto da medida da PA se refere à pressão de bombeamento e o número mais baixo à resistência dos vasos ao fluxo de sangue no seu interior). Sendo assim, fica claro quem é o primeiro órgão a sofrer com a hipertensão: O músculo cardíaco, que vai funcionar como uma bomba em regime de sobrecarga! Para se adaptar a essa nova realidade, assim como acontece com o bíceps de um levantador de pesos, o músculo cardíaco vai se hipertrofiando, (ficando com paredes mais grossas) no esforço de vencer a resistência aumentada ao fluxo . Mas... as artérias que nutrem o miocárdio, não conseguem se multiplicar na mesma velocidade, causando um déficit de oferta de sangue para nutrir a uma demanda aumentada. Se isso acontece ao mesmo tempo que a hipertensão está estimulando a dç aterosclerótica das coronárias (artérias que nutrem o músculo cardíaco), temos mais uma associação muito comum, que é a hipertensão e a isquemia do miocárdio. Mas, como na associação com a dç renal, sabemos que controlar a hipertensão é o melhor caminho para o tratamento, pois assim existem boas chances estatísticas de ocorrer a regressão da hipertrofia das paredes do coração, e um reequilíbrio dessas forças de demanda e oferta de oxigênio para o bem do coração desses pacientes. E é por isso que o cardiologista se especializa no controle da hipertensão.
No caso das mulheres grávidas, existe a dç hipertensiva própria da gravidez, uma dç ainda pouco esclarecida para todos, mas de fácil diagnóstico e acompanhamento, sendo que para a sua prevenção, a nossa melhor arma é o acompanhamento pré natal. Essa alteração, em suas formas mais catastróficas, promove uma verdadeira tragédia chamada eclâmpsia, que até hoje é a maior responsável por partos adiantados, com nascimentos de pre maturos com poucas ou nenhuma chance de sobreviver e, por incrível que pareça, ainda hoje é a maior causadora de mortes maternas em obstetrícia. Nos casos mais brandos, que graças a Deus são a maioria, indicam ainda uma forte tendência dessa parturiente para tornar-se hipertensa desde a saída da maternidade, para o resto de seus dias. E é por isso que os obstetras especializados em gravidez de risco, são excelentes condutores do tratamento dessa modalidade específica de hipertensão. Sem contar que, uma jovem já previamente hipertensa, pode engravidar, tornando o acompanhamento dessa gravidez bem mais complicado.
A encefalopatia hipertensiva é uma das emergências mais temidas da hipertensão fora de controle. Ela ocorre devido à grande pressão de fluxo sanguíneo no cérebro, que se encontra alojado numa cavidade óssea incapaz de se adaptar ao seu conteúdo. Nessa circunstância todo o tecido cerebral tende a aumentar de volume e será literalmente espremido dentro da calota craneana. Isso causa o que chamamos de síndrome da hipertensão intra craneana, que se exterioriza por intensa dor de cabeça pulsátil, dores muito intensas na nuca, alterações dos níveis de consciência, náuseas e vômitos intensos, evoluindo para perda da consciência e coma. Se a pressão intra craneana não for controlada, outras tantas complicações se sucedem, e quase sempre essa história termina em morte ou invalidez.
Com os anos de hipertensão não controlada, a artéria aorta, onde o coração desagua todo o fluxo para os órgãos do corpo, vai perdendo sua forma original, ocorrendo dilatação de suas paredes para acomodar melhor o fluxo de alta pressão. É assim que nascem os aneurismas, ou que estes se rompem parcialmente, causando dissecções agudas de suas paredes, sendo ambas verdadeiras trajédias circulatórias, e que geralmente acontecem num estágio avançado da doença hipertensiva, quando várias outras complicações já se instalaram, e tentar solucioná-las vai ficando cada vez mais difícil.
Diante dessa explicação turbulenta, devido aos vários pontos em que as complicações se encontram na história da patologia da hipertensão, concluímos que, o melhor momento para iniciar o controle da hipertensão é o momento em que ela é diagnosticada.
E, quando é esse momento? É quando, em medidas seriadas, ficam registradas cifras de pressão diastólica maior ou igual a 85 mmHg, ou de pressão sistólica maior ou igual a 130 mmHg. Esses números podem parecer ainda normais, mas se existe concomitância de outros fatores de risco para dç cardio vascular, como diabetes, dislipidemias, história familiar ou o hábito de fumar, já devemos considerar a necessidade de controlar a pressão arterial em níveis até mais baixos que estes.
Parece assustador. E é. Mas o objetivo de expor as coisas assim, de forma que todos possam entender, é o de disseminar o conhecimento, para que, sabendo como as coisas acontecem, as pessoas queiram comprar essa guerra, que é em favor delas mesmas, e para que possam ser parceiras de seus médicos na busca do melhor esquema de controle da hipertensão.
Lembrem-se: As trajédias são causadas pela hipertensão fora de controle!
Sob esse olhar baseado em evidências científicas... vocês não concordam que vale a pena o esforço de neutralizar esse vilão invisível?
Vamos usar a nossa inteligência em nosso favor!
OBS: Só há um meio de saber quem é hipertenso: Tem que verificar a pressão arterial pelo menos a cada 6 meses. Porque às vezes, num período de 3 anos sem se preocupar com isso, você pode ser pego de surpresa!
Se é para surpreender... que tal nós surpreendermos esse vilão nos seus primeiros tempos conosco e, estando preparados para lutar, colocá-lo no seu devido lugar?
Não tem outro jeito! Temos que chegar a frente da dç e tomar a nossa saúde em nossas mãos! É pra isso que o conhecimento tem avançado! É mais eficaz, mais economicamente viável e menos sofrido fazer a prevenção do que ficar se equilibrando entre vários fatores deletérios e coadjuvantes, quando a dç já se instalou e mostrou a que veio!
Senhores hipertensos: Tomar em suas mãos as rédeas da sua história depende, em grande parte, da sua atuação como agente promotor da sua qualidade de vida!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Falando sobre Colesterol
O que é o colesterol?
O colesterol é um tipo de lipídeo naturalmente encontrado em todas as células do nosso corpo. É também um ingrediente muito importante para a produção de hormônios.
De todo o colesterol do nosso organismo, apenas 25% vem da nossa alimentação. Todo o restante é produzido pelo nosso corpo.
Quais os problemas causados pelo excesso de colesterol?
O excesso de colesterol é um dos fatores de risco mais importantes para as doenças cardio vasculares. Ele é o principal responsável pela doença aterosclerótica - bloqueio da passagem do sangue pelas artérias, causado por acúmulo de gorduras e células na luz desses vasos sanguíneos, de forma muito semelhante ao que acontecia com os antigos canos de água das nossas casas, quando eram feitos de ferro. Se esse impedimento à passagem do sangue acontece nas artérias que nutrem o coração, ocorre o infarto: Morte de células do músculo cardíaco por falta de oxigenação e nutrientes. Se acontece nas artérias cerebrais, ocorre o derrame, com morte de porções do cérebro. Se acontece nas pernas, pode causar gangrena, que seria a morte das células da musculatura e de outros tecidos da perna. Se acontece nos rins, causa insuficiência renal, com necessidade de tratamentos como a hemodiálise. Na artéria da retina, causaria cegueira do olho acometido. E por aí vai... inúmeras possibilidades. Todas muito graves. Mas, as mais conhecidas, são também as mais graves: O derrame e o infarto.
Quais os tipos de colesterol?
Por ser uma gordura, para ser transportado em nosso sangue, o colesterol precisa estar ligado a uma outra substância, tornando-se solúvel nele. Só existe um tipo de colesterol. O que varia, nesse caso, é a outra substância a qual o colesterol se "liga", formando diferentes tipos de lipoproteínas. As mais importantes para o entendimento da doença aterosclerótica são as lipoproteínas de alta densidade (HDL - do inglês high density lipoprotein) e as de baixa densidade (LDL - do inglês low density lipoprotein).
O LDL carrega moléculas de colesterol do fígado para os vasos sanguíneos, onde poderá causar as placas de gordura, e por isso é chamado de colesterol "ruim" ou "mal" colesterol. O HDL leva o colesterol dos vasos para o fígado, e por isso é chamado de colesterol "bom" ou "protetor".
Quais os níveis considerados normais para o colesterol total, HDL e LDL?
Colesterol total
<200 ótimo
>200 a 239 limítrofe
>240 alto
LDL-colesterol
<100 ótimo
> 100 a 129 desejável
130 a 159 limítrofe
160 a 189 alto
>190 muito alto
HDL
<40 baixo
>60 alto
Por que o colesterol sobe?
O aumento do colesterol ocorre pela ação de muitos fatores. Alguns, como o fator genético, não são modificáveis, mas seus efeitos podem ser tratados com o uso de medicamentos. Outros fatores, como o estilo de vida, são modificáveis, e devem ser modificados, adotando uma alimentação saudável e a prática diária de exercícos como um hábito.
Quais os alimentos que aumentam o colesterol?
Gorduras saturadas - Estão presentes em alimentos de origem animal como as carnes, leite integral e seus derivados, manteiga, creme de leite, e em algumas gorduras de origem vegetal como o azeite de dendê.
Gordura trans - Está presente na gordura vegetal hidrogenada, muito utilizada na produção industrial de pães, bolos, sorvetes e biscoitos, nos cremes vegetais tipo margarina, temperos em cubinhos e sopas industrializadas, entre vários outros itens.
Quais as atitudes que podem ajudar no controle do colesterol?
Ter uma alimentação balanceada, rica em frutas, verduras e cereais integrais.
Manter o peso adequado a sua altura e faixa etária.
Ter o hábito diário de fazer exercícios. (nunca inicie um programa de atividades físicas sem antes realizar uma avaliação médica).
O colesterol é um tipo de lipídeo naturalmente encontrado em todas as células do nosso corpo. É também um ingrediente muito importante para a produção de hormônios.
De todo o colesterol do nosso organismo, apenas 25% vem da nossa alimentação. Todo o restante é produzido pelo nosso corpo.
Quais os problemas causados pelo excesso de colesterol?
O excesso de colesterol é um dos fatores de risco mais importantes para as doenças cardio vasculares. Ele é o principal responsável pela doença aterosclerótica - bloqueio da passagem do sangue pelas artérias, causado por acúmulo de gorduras e células na luz desses vasos sanguíneos, de forma muito semelhante ao que acontecia com os antigos canos de água das nossas casas, quando eram feitos de ferro. Se esse impedimento à passagem do sangue acontece nas artérias que nutrem o coração, ocorre o infarto: Morte de células do músculo cardíaco por falta de oxigenação e nutrientes. Se acontece nas artérias cerebrais, ocorre o derrame, com morte de porções do cérebro. Se acontece nas pernas, pode causar gangrena, que seria a morte das células da musculatura e de outros tecidos da perna. Se acontece nos rins, causa insuficiência renal, com necessidade de tratamentos como a hemodiálise. Na artéria da retina, causaria cegueira do olho acometido. E por aí vai... inúmeras possibilidades. Todas muito graves. Mas, as mais conhecidas, são também as mais graves: O derrame e o infarto.
Quais os tipos de colesterol?
Por ser uma gordura, para ser transportado em nosso sangue, o colesterol precisa estar ligado a uma outra substância, tornando-se solúvel nele. Só existe um tipo de colesterol. O que varia, nesse caso, é a outra substância a qual o colesterol se "liga", formando diferentes tipos de lipoproteínas. As mais importantes para o entendimento da doença aterosclerótica são as lipoproteínas de alta densidade (HDL - do inglês high density lipoprotein) e as de baixa densidade (LDL - do inglês low density lipoprotein).
O LDL carrega moléculas de colesterol do fígado para os vasos sanguíneos, onde poderá causar as placas de gordura, e por isso é chamado de colesterol "ruim" ou "mal" colesterol. O HDL leva o colesterol dos vasos para o fígado, e por isso é chamado de colesterol "bom" ou "protetor".
Quais os níveis considerados normais para o colesterol total, HDL e LDL?
Colesterol total
<200 ótimo
>200 a 239 limítrofe
>240 alto
LDL-colesterol
<100 ótimo
> 100 a 129 desejável
130 a 159 limítrofe
160 a 189 alto
>190 muito alto
HDL
<40 baixo
>60 alto
Por que o colesterol sobe?
O aumento do colesterol ocorre pela ação de muitos fatores. Alguns, como o fator genético, não são modificáveis, mas seus efeitos podem ser tratados com o uso de medicamentos. Outros fatores, como o estilo de vida, são modificáveis, e devem ser modificados, adotando uma alimentação saudável e a prática diária de exercícos como um hábito.
Quais os alimentos que aumentam o colesterol?
Gorduras saturadas - Estão presentes em alimentos de origem animal como as carnes, leite integral e seus derivados, manteiga, creme de leite, e em algumas gorduras de origem vegetal como o azeite de dendê.
Gordura trans - Está presente na gordura vegetal hidrogenada, muito utilizada na produção industrial de pães, bolos, sorvetes e biscoitos, nos cremes vegetais tipo margarina, temperos em cubinhos e sopas industrializadas, entre vários outros itens.
Quais as atitudes que podem ajudar no controle do colesterol?
Ter uma alimentação balanceada, rica em frutas, verduras e cereais integrais.
Manter o peso adequado a sua altura e faixa etária.
Ter o hábito diário de fazer exercícios. (nunca inicie um programa de atividades físicas sem antes realizar uma avaliação médica).
terça-feira, 14 de julho de 2009
COMPULSÃO X QUALIDADE DE VIDA
Compulsão é um transtorno de conduta que leva o indivíduo a repetir padrões de comportamento considerados exagerados, inadequados, deletérios ou que não sigam uma lógica compreensível. A compulsão é a “força motriz" que impele o indivíduo a praticar tais atos. Apesar do gatilho ter a mesma natureza, o objeto da compulsão, é muito variável, podendo ir desde o ato de comer desbragadamente, beber bebidas alcoólicas em exagero, prática promíscua de sexo, repetição frenética do ato de lavar as mãos, até verificar se fechou a porta de casa ou as saídas de gás várias vezes, ou mesmo exceder-se na prática de exercícios físicos. Já existem comprovações científicas de um padrão geneticamente herdado para a compulsão, podendo até variar o "objeto" da compulsão na mesma família.
De uma forma generalizada, perpetuar o ato compulsivo trás ao indivíduo um senso de satisfação por substituição. É como se a repetição deste padrão pudesse compensar alguma “falta”, da qual o próprio indivíduo sequer tem conhecimento.
Todos nós temos manias, ou pragmatismos que se repetem no cotidiano, e definem, de certa forma, nosso jeito de ser. Mas, para ser considerado como um ato compulsivo, este deve causar algum grau de mal estar , desconforto, agravos à saúde ou ainda algum transtorno para a rotina do indivíduo que o pratica ou daqueles que convivem com ele. O mais importante de tudo é o conhecimento de que compulsão é uma doença, e, como tal, precisa ser diagosticada e merece ser tratada, da melhor forma possível. Devemos evitar que aqueles que já tem motivos suficientes para sofrer causados pelo transtorno sejam rotulados como fracos ou incapazes. Também é preciso evitar a paternalização, retirando deles qualquer responsabilidade, e depositando toda a culpa na "doença". A cura se inicia no reconhecimento da condição, na aceitação da realidade, no desejo de mudar e na iniciativa de pedir ajuda, que é sinônimo de aceitar seus limites. Até aquí, todas as fases da cura dependem quase exclusivamente do indivíduo. Identificado o problema, a solução deverá ser buscada de forma multidisciplinar, envolvendo psicólogo, médico, psiquiatra, o indivíduo, e sua família, ou aqueles que convivem com o transtorno e suas conseqüências.
De uma forma generalizada, perpetuar o ato compulsivo trás ao indivíduo um senso de satisfação por substituição. É como se a repetição deste padrão pudesse compensar alguma “falta”, da qual o próprio indivíduo sequer tem conhecimento.
Todos nós temos manias, ou pragmatismos que se repetem no cotidiano, e definem, de certa forma, nosso jeito de ser. Mas, para ser considerado como um ato compulsivo, este deve causar algum grau de mal estar , desconforto, agravos à saúde ou ainda algum transtorno para a rotina do indivíduo que o pratica ou daqueles que convivem com ele. O mais importante de tudo é o conhecimento de que compulsão é uma doença, e, como tal, precisa ser diagosticada e merece ser tratada, da melhor forma possível. Devemos evitar que aqueles que já tem motivos suficientes para sofrer causados pelo transtorno sejam rotulados como fracos ou incapazes. Também é preciso evitar a paternalização, retirando deles qualquer responsabilidade, e depositando toda a culpa na "doença". A cura se inicia no reconhecimento da condição, na aceitação da realidade, no desejo de mudar e na iniciativa de pedir ajuda, que é sinônimo de aceitar seus limites. Até aquí, todas as fases da cura dependem quase exclusivamente do indivíduo. Identificado o problema, a solução deverá ser buscada de forma multidisciplinar, envolvendo psicólogo, médico, psiquiatra, o indivíduo, e sua família, ou aqueles que convivem com o transtorno e suas conseqüências.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Teste seu nível de adição à nicotina
Quanto tempo após acordar você fuma o primeiro cigarro? pontos
_ Nos primeiros 5 minutos...................................................3
_ De 6 a 30 minutos..............................................................2
_De 31 a 60 minutos.............................................................1
_Mais de 60 minutos............................................................0
Você acha difícil não fumar em llugares proibidos, como igrejas, bibliotecas, etc?
_Sim.......................................................................................1
_Não.......................................................................................0
Em que momento do seu dia o cigarro te traz mais satisfação?
_Ao acordar............................................................................1
_Em outro momento qualquer............................................0
Quantos cigarros você fuma por dia?
_10 ou menos......................................................................0
_11 a 20................................................................................1
_21 a 30................................................................................2
_31 ou mais..........................................................................3
Você fuma mais de manhã?
_Sim....................................................................................1
_Não....................................................................................0
Você fuma mesmo se estiver debilitado por alguma condição que te obrigue a repousar a maior parte do tempo?
_Sim...............................................................................1
_Não...............................................................................0
SOMA DOS SEUS PONTOS ........???
LEGENDA PARA QUANTIFICAÇÃO (RESULTADO)
0-2 PONTOS - Grau de dependência muito baixo
3-4 PONTOS - Grau de dependência física baixo
5 PONTOS - Grau de dependência física médio
6-7 PONTOS - Grau de dependência física elevado
8-10 PONTOS - Grau de dependência física muito elevado
E então... O que fazer com o resultado?
Poste suas dúvidas!
e lembre-se: Existe remédio para quem realmente quer parar de fumar!
_ Nos primeiros 5 minutos...................................................3
_ De 6 a 30 minutos..............................................................2
_De 31 a 60 minutos.............................................................1
_Mais de 60 minutos............................................................0
Você acha difícil não fumar em llugares proibidos, como igrejas, bibliotecas, etc?
_Sim.......................................................................................1
_Não.......................................................................................0
Em que momento do seu dia o cigarro te traz mais satisfação?
_Ao acordar............................................................................1
_Em outro momento qualquer............................................0
Quantos cigarros você fuma por dia?
_10 ou menos......................................................................0
_11 a 20................................................................................1
_21 a 30................................................................................2
_31 ou mais..........................................................................3
Você fuma mais de manhã?
_Sim....................................................................................1
_Não....................................................................................0
Você fuma mesmo se estiver debilitado por alguma condição que te obrigue a repousar a maior parte do tempo?
_Sim...............................................................................1
_Não...............................................................................0
SOMA DOS SEUS PONTOS ........???
LEGENDA PARA QUANTIFICAÇÃO (RESULTADO)
0-2 PONTOS - Grau de dependência muito baixo
3-4 PONTOS - Grau de dependência física baixo
5 PONTOS - Grau de dependência física médio
6-7 PONTOS - Grau de dependência física elevado
8-10 PONTOS - Grau de dependência física muito elevado
E então... O que fazer com o resultado?
Poste suas dúvidas!
e lembre-se: Existe remédio para quem realmente quer parar de fumar!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Medicina Baseada em Evidências ou nos Indivíduos?
Os médicos, em geral, ao tomarem uma decisão diagnóstica ou terapêutica, baseiam-se em "jurisprudência", ou seja, em relatos ou vivências de episódios pregressos semelhantes, nos quais tais atitudes foram tomadas, com resultados satisfatórios. É verdade, que os profissionais mais experientes ou alguns mais "ousados", também usam um certo "feeling", na tomada de decisões, e sem dúvidas, bom senso sempre faz parte de todo esse processo.
Em cirurgia, por exemplo, existe a técnica cirúrgica (procedimento já estabelecido pelo uso como sendo apropriado aos fins esperados) e, quando algo sai da "rotina", existe a tática do cirurgião, que seriam seus recursos práticos para "driblar" a adversidade, sendo este um dos principais fatores que diferenciam qualitativamente os profissionais desta área. O fato inegável, que faz com que a tática cirúrgica, a experiência e o bom senso sejam tão necessários, é que nós, seres humanos, não somos cópias dos esquemas anatômicos descritos nos livros. Ser indivíduo, também significa ser anatomicamente diferente. Somos únicos, apesar de semelhantes em tantos aspectos. Essa individualidade se extende à resposta aos medicamentos, à incidência de efeitos colaterais, à intensidades de sintomas quando acometidos por uma mesma enfermidade, e a quase tudo que se refere a "ser" humano.
Com esse conceito em mente, atualmente as sociedades de especialidades médicas tem estimulado seus associados a praticarem a Medicina Baseada em Evidências. De forma simplificada, a escolha para a tomada de decisões médicas deve se basear em evidências bioestatísticas, levando em consideração estudos científicos conduzidos dentro de uma metodologia de pesquisa pré determinada, onde além de aspectos éticos e científicos, o tamanho da "amostra", ou seja, o número de indivíduos incluídos no estudo, é um fator fundamental, estando ligado em proporção direta à efetividade dos resultados, pois quanto maior a amostra, menor a interferência de casos de respostas atípicas no resultado final. Baseando-se em estudos assim, para cada procedimento, são listadas alternativas de ação em ordem de efetividade. Ou seja, para a doença X, os estudos mostram que, em ordem de eficácia, deve ser usado primeiramente o medicamento A, e em segundo lugar, se a primeira escolha não for possível ou se provou ineficaz, deve-se usar o medicamento B, e assim por diante.
O dilema, apesar da lógica apoiar o uso da estatística aplicada a seres humanos dentro de critérios adequados, é que, devido a tal individualidade, o que é a melhor saída para a maioria de nós, pode não ser a melhor opção para alguns de nós. Em outras palavras, pouco importa se a chance de um desfecho fatal durante uma angioplastia de artéria coronária seja de 1%, se o tal desfecho acontece com sua mãe ou seu marido. Nesse caso, a perda prá sua família é de 100 %.
Já que é assim que as coisas são, o que será mais importante: As evidências bioestatísticas, a experiência pessoal do profissional que orienta seu tratamento, ter um médico de família que o acompanha há anos e te"conhece", ou uma conjunção desses fatores?
Deixem suas opiniões! postem suas experiências!
Não desmereça suas dúvidas, pois muitos podem estar buscando as mesmas respostas!
Vamos tentar juntos achá-las (se é que elas existem...)
Em cirurgia, por exemplo, existe a técnica cirúrgica (procedimento já estabelecido pelo uso como sendo apropriado aos fins esperados) e, quando algo sai da "rotina", existe a tática do cirurgião, que seriam seus recursos práticos para "driblar" a adversidade, sendo este um dos principais fatores que diferenciam qualitativamente os profissionais desta área. O fato inegável, que faz com que a tática cirúrgica, a experiência e o bom senso sejam tão necessários, é que nós, seres humanos, não somos cópias dos esquemas anatômicos descritos nos livros. Ser indivíduo, também significa ser anatomicamente diferente. Somos únicos, apesar de semelhantes em tantos aspectos. Essa individualidade se extende à resposta aos medicamentos, à incidência de efeitos colaterais, à intensidades de sintomas quando acometidos por uma mesma enfermidade, e a quase tudo que se refere a "ser" humano.
Com esse conceito em mente, atualmente as sociedades de especialidades médicas tem estimulado seus associados a praticarem a Medicina Baseada em Evidências. De forma simplificada, a escolha para a tomada de decisões médicas deve se basear em evidências bioestatísticas, levando em consideração estudos científicos conduzidos dentro de uma metodologia de pesquisa pré determinada, onde além de aspectos éticos e científicos, o tamanho da "amostra", ou seja, o número de indivíduos incluídos no estudo, é um fator fundamental, estando ligado em proporção direta à efetividade dos resultados, pois quanto maior a amostra, menor a interferência de casos de respostas atípicas no resultado final. Baseando-se em estudos assim, para cada procedimento, são listadas alternativas de ação em ordem de efetividade. Ou seja, para a doença X, os estudos mostram que, em ordem de eficácia, deve ser usado primeiramente o medicamento A, e em segundo lugar, se a primeira escolha não for possível ou se provou ineficaz, deve-se usar o medicamento B, e assim por diante.
O dilema, apesar da lógica apoiar o uso da estatística aplicada a seres humanos dentro de critérios adequados, é que, devido a tal individualidade, o que é a melhor saída para a maioria de nós, pode não ser a melhor opção para alguns de nós. Em outras palavras, pouco importa se a chance de um desfecho fatal durante uma angioplastia de artéria coronária seja de 1%, se o tal desfecho acontece com sua mãe ou seu marido. Nesse caso, a perda prá sua família é de 100 %.
Já que é assim que as coisas são, o que será mais importante: As evidências bioestatísticas, a experiência pessoal do profissional que orienta seu tratamento, ter um médico de família que o acompanha há anos e te"conhece", ou uma conjunção desses fatores?
Deixem suas opiniões! postem suas experiências!
Não desmereça suas dúvidas, pois muitos podem estar buscando as mesmas respostas!
Vamos tentar juntos achá-las (se é que elas existem...)
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Qualidade de Vida
Tenho sido muito questionada sobre o binômio mudanças de estilo x qualidade de vida, e a dúvida realmente procede.
Mesmo com acesso a tudo de mais moderno que a ciência pode nos oferecer hoje em dia, alguns estudos científicos bem conduzidos revelaram uma realidade estonteante: Se o seu objetivo é manter-se saudável (prevenção primária), todas as maravilhas modernas para diagnóstico precoce e tratamento das doenças cardio vasculares perdem, no quesito relação custo x benefício, para as mudanças de estilo de vida. Significa dizer que, para a prevenção primária de doenças do sistema cardio vascular, manter hábitos de vida saudáveis é a saída mais eficiente, e a divulgação dessas mudanças é papel dos profissionais da saúde, mas a responsabilidade de mudar está em nossas próprias mãos.
A questão, então, reside no "custo" pessoal para mudar estes hábitos, e é isso que incomoda as pessoas ao ponto de levá-las a questionar se vale ou não a pena fazer "sacrifícios" em favor da prevenção de uma doença que elas ainda não tem, de fato. Outro fator que interfere na tomada da decisão de mudar é o lapso de tempo que se dá entre o conhecimento de um fato (conscientização) e a mudança de atitude que ele suscita (ação), que é o chamado hiato informação-ação.
Se tomarmos como exemplo o hábito de exercitar-se regularmente, é mais fácil entender a sua importância no auxílio para manutenção do peso adequado ao seu biotipo, no efeito anti estresse, na promoção da melhora da condição cárdio pulmonar e no aumento da auto-estima que o exercício promove, além de estimular de fato a formação de novos vasos que podem servir de "pontes" para outros vasos já obstruídos, em qualquer segmento do corpo.
Mas quando se fala de mudança de hábitos alimentares, como redução da ingesta de bebidas alcoólicas, de alimentos gordurosos e de excesso de sal , ou ainda a mais difícil decisão de todas, o abandono do hábito de fumar, a coisa toda muda de figura, porque nesses casos, esses maus hábitos adquiridos às vezes desde as vivências na casa paterna, são geralmente introjetados como sendo as próprias fontes de "bem estar" e entendidos como os meios para experimentar a tal qualidade de vida.
Como mudar esse cenário?
Conhecimento!
Dêem suas opiniões, para promovermos um debate aberto, sem preconceitos!
Postem suas dúvidas!
Façam comentários!
Conte-nos sua história!
Mesmo com acesso a tudo de mais moderno que a ciência pode nos oferecer hoje em dia, alguns estudos científicos bem conduzidos revelaram uma realidade estonteante: Se o seu objetivo é manter-se saudável (prevenção primária), todas as maravilhas modernas para diagnóstico precoce e tratamento das doenças cardio vasculares perdem, no quesito relação custo x benefício, para as mudanças de estilo de vida. Significa dizer que, para a prevenção primária de doenças do sistema cardio vascular, manter hábitos de vida saudáveis é a saída mais eficiente, e a divulgação dessas mudanças é papel dos profissionais da saúde, mas a responsabilidade de mudar está em nossas próprias mãos.
A questão, então, reside no "custo" pessoal para mudar estes hábitos, e é isso que incomoda as pessoas ao ponto de levá-las a questionar se vale ou não a pena fazer "sacrifícios" em favor da prevenção de uma doença que elas ainda não tem, de fato. Outro fator que interfere na tomada da decisão de mudar é o lapso de tempo que se dá entre o conhecimento de um fato (conscientização) e a mudança de atitude que ele suscita (ação), que é o chamado hiato informação-ação.
Se tomarmos como exemplo o hábito de exercitar-se regularmente, é mais fácil entender a sua importância no auxílio para manutenção do peso adequado ao seu biotipo, no efeito anti estresse, na promoção da melhora da condição cárdio pulmonar e no aumento da auto-estima que o exercício promove, além de estimular de fato a formação de novos vasos que podem servir de "pontes" para outros vasos já obstruídos, em qualquer segmento do corpo.
Mas quando se fala de mudança de hábitos alimentares, como redução da ingesta de bebidas alcoólicas, de alimentos gordurosos e de excesso de sal , ou ainda a mais difícil decisão de todas, o abandono do hábito de fumar, a coisa toda muda de figura, porque nesses casos, esses maus hábitos adquiridos às vezes desde as vivências na casa paterna, são geralmente introjetados como sendo as próprias fontes de "bem estar" e entendidos como os meios para experimentar a tal qualidade de vida.
Como mudar esse cenário?
Conhecimento!
Dêem suas opiniões, para promovermos um debate aberto, sem preconceitos!
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